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Cordeiro Cabos Elétricos participa do CINASE
A Cordeiro Cabos Elétricos terá um estande padronizado no CINASE, nos dias 8 e 10 de maio em Fortaleza, 7 a 9 de agosto em Porto Alegre e 6 a 8 de novembro no Rio de Janeiro.
O CINASE acontece há mais de oito anos e cada edição abrange mais de 500 pessoas e é um dos principais eventos do setor elétrico no país. É um evento técnico itinerante, composto por congresso e área de exposição, a fim de falar sobre as principais tecnologias elétricas.
A importância de estar em um evento reconhecido
O evento apresenta oportunidades para os profissionais da área se atualizarem tecnicamente e para as empresas mostrarem as novidades, tanto em produtos, quanto em tecnologia.
A participação da Cordeiro Cabos Elétricos no CINASE mostrará para os participantes produtos de excelência, com ótimo desempenho e qualidade. A empresa oferece uma linha completa de produtos para diferentes segmentos.
Saiba mais no site do evento: https://www.cinase.com.br/home
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Smart Grids e a eficiência energética
De acordo com dados da IEA (Agência Internacional de Energia), em 2030 os edifícios serão responsáveis por 31% do consumo total de energia, acima dos segmentos da indústria e dos transportes, que representará apenas 28%. Por conta disso, a necessidade de criar soluções cada vez mais inteligentes é a chave para melhorar a eficiência energética urbana.
A EPE (Empresa de Pesquisa Energética) revelou também que, até a data estipulada pela IEA, o consumo de eletricidade nos edifícios aumentará 33%, alcançando 410 TWh. Por este motivo, os EUA e alguns países alguns países da Europa, Ásia e Oriente Médio já possuem em vigor o conceito das smart grids, que são redes inteligentes de energia elétrica, ao receber investimentos de empresas de distribuição para adquirir medidores eletrônicos inteligentes, automação e em plataformas de comunicação de dados, com o objetivo de otimizar a operação de suas redes elétricas e tornar mais eficiente os seus serviços oferecidos.
Aqui no Brasil, a adesão já está acontecendo em algumas concessionárias, porém em baixa escala. Um dos grandes problemas para isto acontecer se deve ao alto custo de implantação, pois, na maioria dos casos, as empresas pretendem instalar apenas medidores inteligentes.
Para solucionar este empasse, as cidades inteligentes – ou smart cities – ganham espaço, já que para construí-las, seriam necessários diversos agentes, dividindo os investimentos e tornando o processo menos custoso até mesmo para a própria distribuidora de energia elétrica.
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Qualidade X Qualificação
O cenário do setor energético é desafiador, mas ainda mais é a falta de qualificação profissional nesta área.
Coloque em foco o seguinte cenário: crise econômica e, consequentemente, baixa demanda pelo principal insumo do seu setor, seca na região onde está localizado o reservatório que constitui 61,2% da matriz brasileira e leilões para projetos de cancelamento de usinas com energias renováveis.
Em contrapartida, no ano de 2016 – que foi o início de todo este quadro crítico – foram instaladas mais de 80 usinas eólicas que geraram mais de 30 mil postos de trabalho, recebendo um investimento que recolocou o país na lista dos que mais investem em energias renováveis no mundo. Em 2017 estas fontes corresponderam a um total de 43,8% na matriz energética do Brasil.
Ou seja, investir em energias sustentáveis no país não é um problema, e, apesar de muitos especialistas apontarem dificuldades em relação ao financiamento para novos projetos de parques, a principal demanda é de mão de obra qualificada principalmente para manutenção e instalação de geradores – uma vez que as estruturas de manutenção de operação permanecem ativas mesmo sem novos negócios no setor.
Mesmo que haja um movimento nos últimos anos para formar profissionais na área, os principais polos onde estão localizadas empresas do setor de energia carecem de profissionais qualificados. A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) estima que até o ano de 2026 sejam gerados 200 mil novos empregos diretos e indiretos para o setor de energia eólica, o que exemplifica a necessidade de qualificação para este mercado.
Para ilustrar a grande demanda, só na fase de projeto, por exemplo, são necessários 11 tipos de profissionais e, entre manufatura, construção e operação são mais de 34 especializações diferentes. Ou seja, se especializar na área, independente do grau de formação – e principalmente nos mais altos, é a chance de ser bem alocado em um mercado de trabalho que tem grandes expectativas de crescimento no Brasil.
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